Havia uma ilha, e lá viviam todos os sentimentos e valores do homem.
O Humor, a Tristeza, a Sabedoria, como também todos os demais, incluíndo o Amor.
Então, todos prepararam os seus barcos para partirem. Somente o Amor ficou esperando só, até ao último momento.
Quando viu que teria mesmo que deixar a ilha, resolveu pedir ajuda.
A Riqueza passou pelo Amor no seu belíssimo barco; então o Amor perguntou-lhe:
" Riqueza, podes levar-me contigo?"
A Riqueza, respondeu-lhe:
- Não posso, pois tenho muito ouro e muita prata no meu barco. Não há lugar para ti."
Então o Amor resolveu pedir ajuda ao Orgulho que estava passando num belo barco.
" Orgulho, podes levar-me contigo?"
Respondeu o Orgulho:
" Não posso levar-te Amor, aqui é tudo perfeito e poderias arruinar o meu barco."
Passando pela Tristeza, O Amor disse-lhe:
" Tristeza, imploro-te, deixas-me ir contigo?"
Oh, Amor, respondeu a Tristeza, " estou triste demais e necessito de estar só."
O Bom Humor passou em frente ao Amor e estava tão contente que nem o ouviu a chamar.
De repente, uma voz disse: -" Vem Amor, eu levo-te comigo".
O Amor ficou tão feliz que até se esqueceu de perguntar o seu nome.
Quando chegou em terra firme, o viajante desapareceu.
E então o Amor perguntou ao Saber: - Podes dizer-me quem foi que me ajudou?"
Respondeu o Saber: - Foi o Tempo.
" O Tempo?", perguntou o Amor.
" E porque será que o Tempo me ajudou?"
E assim, o Saber que tem muita sabedoria, respondeu:
" Pois só o Tempo é capaz de compreender a importância do Amor na vida."
Encontravam-se dois irmãos a brincar junto de sua casa, quando, a certa altura, repararam em duas pequenas pedras juntas, misturadas com todas as outras, mas que se distinguiam.
Uma, brilhante, irradiava raios de luz, quando o sol a atingia. A outra, parecia uma pedra vulgar, já que se encontrava envolvida de terra seca e de pequenas ervas que tentavam, aí, fazer o seu habitat.
Achando isto invulgar, os dois irmãos levaram para casa as duas pedras. O Manuel levava a pedra luzidia e ia radiante e todo satisfeito com a beleza da pedra e os efeitos que o sol nela provocavam. O João ia mais na expectativa já que a pedra que levava, embora tendo a mesma forma, era escura e não apresentava qualquer beleza exterior. As duas pedras eram muito semelhantes.
Chegados a casa, o pai, que era comerciante de pedras preciosas, verificou imediatamente e com espanto que a pedra trazida pelo Manuel era uma pedra preciosa. Depois, passou alguns dias a trabalhar sobre a pedra que trazia o João. Descobriu que a pedra escura era, também ela, uma pedra preciosa igual à outra; mas, maltratada pelo tempo, tinha perdido a sua verdadeira expressão exterior. Duas pedras semelhantes. Duas pedras, aparentemente, diferentes. duas pedras preciosas iguais.
UMA BORRACHA:
Para apagar da nossa vida tudo o que nos desagrada.
UM SABONETE:
Para retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia.
UMA TESOURA:
Para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer.
UM PÁSSARO:
Que nos ensine a voar alto e contar com liberdade.
UM JARRO:
Para conservar o carinho e amadurecer o amor.
LENTES, CORRECTORAS DA VISÃO DA VIDA:
Que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza.
UM ESQUILO:
Que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria.
AGULHAS GRANDES:
Para tecer sonhos e ilusões.
UM COFRE:
Para guardar as lembranças construtivas e edificantes.
UM ZÍPER:
Que permita abrir a nossa mente quando se deseja encontrar respostas, outro para fechar a nossa boca quando for necessário, e outro para abrir nosso coração.
UM RELÓGIO:
Para mostrar que é sempre hora de amar.
UM REBOBINADOR DE FILMES:
Para recordar os momentos mais felizes das nossas vidas.
SAPATOS DA MORAL E DA ÉTICA:
Para pisarmos com firmeza e segurança por onde quer que formos.
UMA BALANÇA:
Para pesar tudo que é vivido e experimentado.
UM ESPELHO,... NÓS MESMOS!!!
Para admirar uma das obras mais perfeitas de DEUS...
Certa vez, uma pessoa
chegou ao céu e pediu para falar com Deus
porque segundo o seu ponto de vista,
havia uma coisa na criação que não fazia sentido.
Deus atendeu-o de imediato,
curioso por saber qual seria a falha na criação.
- Senhor Deus, a Tua criação é muito bonita,
e cada coisa tem a sua razão de ser,
mas no meu ponto de vista existe uma coisa
que não serve para nada,
disse aquela pessoa para Deus.
- E que coisa é essa que não serve para nada?
perguntou Deus.
- É o horizonte.
Para que serve o horizonte?
Se dou um passo em direcção ao horizonte
ele se afasta um passo de mim.
Se caminho dez passos ele se afasta outros 10 passos.
Se caminho quilómetros em direcção ao horizonte
ele se afasta os mesmos quilómetros de mim.
Isto não faz sentido.
O horizonte não serve para nada.
Deus olhou para aquela pessoa, sorriu e disse:
- É justamente para isso que serve o horizonte:
para fazer as pessoas caminhar!!!
Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.
Numa dessas viagens, iam um advogado e uma professora.
O advogado como gostava de falar muito, perguntou ao barqueiro:
- Meu caro barqueiro, o Sr. entende de leis?
- Não senhor - respondeu o barqueiro.
O advogado, compadecido desse-lhe:
- É uma pena... perdeu metade da vida!
O barqueiro nada respondeu.
A professora, muito social, entra na conversa:
- Sr. Barqueiro, o senhor sabe ler e escrever?
- Também não sei, respondeu o barqueiro.
- Que pena...disse a professora, perdeu metade da vida!
Nisto chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O barqueiro, preocupado, pergunta:
- Vocês sabem nadar?
- Não! - responderam eles rápidamente.
- Então é pena... concluíu o barqueiro, vocês perderam toda uma vida!
MORAL DA HISTÓRIA
"NÃO HÁ SABER MAIS OU SABER MENOS: HÁ SABERES DIFERENTES" (Paulo Freire)
TODO O TRABALHO É DIGNO E DEVE SER RESPEITADO. PENSE NISTO E SAIBA DAR VALOR A TODAS AS PESSOAS COM QUEM CONVIVE NO SEU DIA A DIA.
MENSAGENS
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