Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo
de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre
coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas, uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o
que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos
membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei – respondeu o não tão tolo assim – ela vale
cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra,
a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha
moeda.
Pode-se tirar várias conclusões desta pequena narrativa.
A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.
Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros
tolos da história?
Outra conclusão: se for extremamente ganancioso,
acabará por estragar a sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante, a meu ver é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas
o que realmente somos!
Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando tu não fazes... estás muito ocupado.
Quando o outro fala é intrigante.
Quando tu falas... é crítica construtiva.
Quando o outro se decide a favor de um ponto, é "cabeça dura".
Quando o fazes... estás sendo firme.
Quando o outro não cumprimenta, é mal – educado.
Quando passas sem cumprimentar... é apenas distracção.
Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta.
Quando falas... é porque precisas desabafar.
Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção.
Quando ages assim... és gentil.
Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco.
Quando o fazes... estás sendo compreensivo.
Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo.
Quando o fazes... é iniciativa.
Quando o outro progride, teve oportunidade.
Quando progrides... é fruto de muito trabalho.
Quando o outro luta pelos seus direitos, é teimoso.
Quando o fazes... é prova de carácter.
O que chamamos de fácil nada mais é do que aquilo que já conhecemos muito bem. E por que conhecemos bem? Porque já convivemos com aquilo diariamente.
Mas, se pensarmos bem, veremos que uma determinada coisa se tornou fácil depois de muito tempo de convivência com ela.
Descobrimos, então, que fácil é aquilo que já fizemos repetidas vezes.
Óptimo.
Eu acabo de descobrir uma coisa muito importante: se fácil é aquilo que já repetimos várias vezes, daqui para a frente eu posso então transformar as coisas difíceis e impossíveis.
Como?
• começando desde já a conviver com a possibilidade de alcançá-las;
• começando desde já a praticá-las;
• começando desde já, e em pequenas doses, a fazer com que o impossível torne-se difícil. Mais adiante, fazendo o difícil tornar-se fácil.
Sabemos que ver as coisas dessa maneira não é fácil... é até um pouco difícil, mas também impossível já não é mais, a partir do momento em que já descobrimos, pelo menos, qual é o caminho a seguir.
Se a vida vai ser algo fácil, difícil ou impossível, isso vai depender de nós mesmos.
Aquilo que nem sequer tentamos será sempre impossível.
Aquilo que começamos a tentar agora é difícil.
E aquilo que já fazemos há muito tempo tornou-se algo fácil.
Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito,
que serpenteava entre as montanhas.
Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia
um pântano imundo, por onde deveria passar.
Olhou, então, para Deus e protestou:
- Senhor, que castigo!
Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e o Senhor obriga-me
a atravessar um pântano sujo como este! Como faço agora?
Deus respondeu:
- Isso depende da tua maneira de encarar o pântano.
Se ficares com medo, vais diminuir o ritmo do seu curso,
darás voltas e, inevitavelmente, acabarás misturando as tuas águas
com as do pântano, o que te tornará igual a ele.
Mas, se o enfrentares com velocidade, com força, com decisão, as
tuas águas se espalharão sobre ele, a humidade as transformará
em gotas que formarão nuvens, e o vento levará
essas nuvens em direcção ao oceano.
Aí te transformarás em mar.
Assim é a vida.
As pessoas engatinham nas mudanças.
Quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas
e perdem a fluidez e a força.
É preciso entrar para valer nos projectos da vida,
até que o rio se transforme em mar.
Se uma pessoa passar a vida toda evitando o sofrimento,
também acabará evitando o prazer que a vida lhe oferece.
Há milhares de tesouros guardados em lugares
onde precisamos ir para descobri-los.
Não procure o sofrimento.
Mas, se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere-o.
Seus olhos, pedras preciosas
Seus cabelos, ondas do mar
Seus lábios, poesias grandiosas
Seu sorriso, um universo a navegar.
Seu colo, um lugar para me aquecer
Suas mãos, não me deixam fraquejar
Seus braços, como laços a envolver-me
Seu coração, um universo a desvendar.
Seus cabelos em movimento
Seus olhos, como o brilho do luar
Seus lábios, puro encantamento
Seu sorriso, um universo a apreciar.
Seu colo, um lugar a me compreender
Suas mãos, dispostas a me levantar
Seus braços, não me deixam te perder
Seu coração, um universo a conquistar.
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