Um escritor inglês do século passado conta numa das suas obras que na praia perto de sua casa, uma coisa muito interessante podia ser vista com frequência: um navio lançando a sua âncora no mar enfurecido.
Dificilmente existe uma coisa mais interessante ou sugestiva do que essa. O navio dança sobre as ondas; parece estar sob o poder e à mercê delas. O vento e a água se combinam para fazer do navio o seu brinquedo. Parece que vai haver destruição; pois se o casco do navio for lançado pelas ondas sobre as rochas das águas, será despedaçado. Mas, quando paramos para observar, o navio mantém a sua posição. Embora à primeira vista parecesse um brinquedinho desamparado à mercê dos elementos, aquele navio não era vencido.
Qual é o segredo da segurança deste navio? Como pode resistir às forças da natureza com tanta tranquilidade? Existe segurança para o navio no meio da tempestade porque ele está ancorado! A corda à qual ele está amarrado não depende das águas, nem de qualquer outra coisa que flutue dentro delas. Ela as atravessa e está fixada no fundo sólido do mar. Não importa quão forte o vento sopre ou quão altas sejam as ondas do mar - a sua segurança depende da ancora que está imóvel no fundo do oceano.
Muitas vezes nos sentimos no meio de uma tormenta sendo jogados pelas ondas da vida para cima e para baixo e açoitados pelo vento da adversidade todo o tempo. Parece-nos às vezes que jamais conseguiremos sobreviver a determinados períodos em nossas vidas.
A sua vida está assim? Você está vivendo em permanente tumulto? Você está sendo esmurrado por ventos tempestuosos? Sem Deus, a nossa vida é como um navio sacudido pelo mar enraivecido das circunstâncias incontroláveis da vida. Mas confiando nele experimentamos a presença e o amor de Deus como âncora da nossa existência. E assim, "nós que encontramos segurança n’Ele, nos sentimos muito encorajados a nos mantermos firmes na esperança que nos foi dada. Essa esperança mantém segura e firme a nossa vida, assim como a âncora mantém seguro o barco."
Assim poderá enfrentar qualquer vendaval com segurança e tranquilidade quando o faz sabendo que "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. (...) Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo." Mesmo no meio da adversidade continue vivendo a vida com a certeza do amor e do cuidado de Deus.
Textos bíblicos utilizados: Hebreus 6,18-19; Salmo 23
Um velho sábio chinês estava caminhando por um campo de neve quando
viu uma mulher chorando e perguntou:
- Por que choras?"
- Porque me lembro do passado, da minha juventude, da beleza que via no
espelho, dos homens que amei... Deus foi extremamente cruel comigo
porque me deu memória. Ele sabia que eu ia sempre recordar da
primavera da minha vida e chorar.
O sábio ficou contemplando o campo de neve, com o olhar fixo em
determinado ponto. A determinada altura, a mulher parou de chorar e
perguntou ao sábio:
- O que estás vendo aí?
- Um campo de rosas. Deus foi generoso comigo porque me deu memória.
Ele sabia que, no Inverno, eu poderia sempre recordar a primavera, e sorrir.
Isto serve para ilustrar algo que levei muito tempo para aprender. Não
devemos lamentar as coisas que perdemos, mas alegrar-nos por tê-las
possuído.
Neste mundo, tudo nos é emprestado pelo universo, para sermos
"possuidores" por um determinado período. Acreditamos que isso acontece
para que possamos treinar o desapego das coisas materiais.
Nos dias actuais, devido aos acontecimentos infelizes que assolam o planeta, é muito comum ouvir as pessoas dizerem: "o mundo está perdido!
Um olhar superficial pode, de facto, causar essa impressão.
Mas o mundo não está perdido. O mundo está na mais perfeita harmonia.
O sol cumpre sistematicamente o seu papel, sem alarde.
A Terra oferece todos os recursos da sua intimidade que possibilitam a vida das criaturas, em constante harmonia.
As sementes germinam, a floração acontece, os rios seguem seus cursos e os animais atendem os objectivos que o Criador estabeleceu.
Portanto, o mundo não está perdido. O homem é que está perdido.
O homem é que se esquece da sua condição de filho de Deus e se debate na busca de ilusões que mais o distanciam da felicidade almejada.
Esquecido da sua condição de filho da luz, o ser humano se atormenta nas trevas, e acaba se precipitando nos despenhadeiros dos mais variados vícios. O mundo não está perdido...
Nós é que perdemos o rumo...
A Terra faz seus movimentos de rotação e translação, obedecendo as leis do Criador.
Os astros giram no espaço infinito, dentro da mais perfeita sintonia com o pensamento Criador.
O Sol dardeja ouro sobre a terra, tornando possível a vida.
A chuva generosa cumpre seu papel...
O mundo não está perdido, nós é que estamos com a visão nublada e distorcida. A nossa miopia moral nos faz perder a fé no Criador...
E as manhãs que se renovam sempre e sempre, como dádivas de Deus para o nosso crescimento, escorrem ligeiras pelas nossas mãos...
Os minutos preciosos que se repetem, incansáveis, são desvalorizados a ponto de servir apenas para a construção da nossa própria desdita...
Olhamos o mundo através das nossas lentes embaçadas pelo pessimismo e dizemos, alarmados: "o mundo está perdido".
Se encontramos uma rosa no caminho, logo perguntamos: "e o estrume, onde está o estrume?
Mas aqueles que têm os olhos lubrificados pela fé racional, dilatam o seu campo de visão e contemplam o equilíbrio do mundo. Seus passos são ligeiros e decididos, pois a confiança em Deus os sustenta com o optimismo.
Se na caminhada encontram estrume, logo perguntam: "e a rosa, onde está a rosa?"
São pessoas assim que mudam o ambiente terrestre. Que fazem luz onde as sombras teimam em sobressair.
Sua confiança no Criador do universo é, de tal forma, grandiosa, que jamais se deixam cair nas malhas do amolecimento ou do desânimo. São pessoas que não reclamam do mundo, mas fazem do mundo, a cada dia, um mundo melhor.
Por isso, o mundo não está perdido...
O ser humano é que se perdeu por se distanciar do seu Criador...
Por se sentir o senhor do mundo...
Por relegar para segundo plano os valores morais...
Por se obstinar em construir sua felicidade pisando sobre as costas do próximo...
Quando o homem abrir os olhos, sair da casca do egoísmo e retirar a capa do orgulho, verá que o mundo tem um colorido diferente...
Enxergará as belezas naturais com que o Criador enfeitou a terra e se deslumbrará diante do perfeito equilíbrio que impera em todo o Universo.
No reino da natureza, o ser humano é o único dotado de razão.
É o único ser capaz de questionar e entender o seu Criador.
E você, como ser humano, é o único capaz de enxergar algo além das aparências. Não se deixe levar pelo pessimismo. Corrija o ângulo da sua visão, lubrifique-a com o óleo da fé em Deus e faça a sua parte para que o seu mundo íntimo possa ser a cada dia melhor.
Somar é a primeira operação matemática que se aprende, a que temos mais facilidade e que gostamos mais.
Primeiro agente gosta de somar várias vezes palitos e giz, depois brinquedos e roupas da moda, depois somar dinheiro, depois somar carros e casas, e sempre somar alegria e felicidade.
Isto já é multiplicação, que também é fácil de aprender, é só somar várias vezes a mesma coisa.
A Segunda operação que aprendemos é a subtracção.
Aí começa a ficar estranho.
Principalmente quando tem que pedir emprestado na casa do vizinho, digo, casa decimal ao lado. Ninguém gosta mais de diminuir do que somar.
Quando chega na divisão é quase um desespero, ainda mais quando sobra um resto.
É que ninguém entende aonde ou para quem vai ficar o resto.
Até no quotidiano ninguém gosta de dividir nada.
A dificuldade na aprendizagem não parece à toa, o homem rejeita essa prática.
Quando o homem aprender a dividir correctamente e saber onde deve ficar o resto, entenderá que é o mesmo que somar para alguns, mantendo a quantidade de outros, sem necessariamente subtrair de alguém, ou seja, é o mesmo que somar igual para todos; entenderá também que somando os restos teremos mais um inteiro divisível, fazendo outros felizes.
O resultado final também é uma soma, a soma da felicidade geral.
Poderíamos até chamar esta operação de soma distribuída.
Com esta visão, com certeza a matemática daria mais resultados, talvez fosse dispensável aprender contas de dividir e os homens continuariam felizes a somar palitos, brinquedos, dinheiros, carros, casas e felicidade, porém não somente para si.
Quem sabe?
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