Um pássaro do bosque certo dia resolveu ir até aos confins das árvores, e encontrou coisas nunca vistas. Poisou ao lado de um outro pássaro semelhante e logo começou a conversar:
- Olá, sou do grande bosque e nunca te vi, mas estás aí desse lado e não te posso tocar?!
- Olá, sou da grande gaiola e nunca te vi, e não nos podemos tocar porque estou deste lado!
- Anda voar comigo para veres o bosque.
- Não posso, porque a gaiola é o meu mundo e não posso sair dele!
- Que pena. Estás preso; não és livre!
- Sou livre, sou! Porque estou no meu mundo e posso ir para onde quiser.
- Mas não podes ir ao bosque! Eu sou livre, posso voar até às nuvens, fazer ninho em todas as árvores... e tu aí, estás aí dentro e não podes vir cá para fora; não és livre.
- Eu conheço todos os cantos desta gaiola, nada tem segredos para mim, enquanto que tu não conheces todos os cantos do teu mundo. Aprendi a voar dentro de mim, e ainda não conheço todos os cantos do meu mundo interior. Tu, também estás preso, porque estás aí dentro do teu mundo e não podes vir cá para fora, para a gaiola; não és livre!
- Ora essa! A gaiola é mais pequena do que o bosque!
- Tens razão, mas de onde eu estou, vejo todo o teu mundo dentro de uma gaiola, e eu estou fora dele; por isso eu sou livre e tu estás preso dentro do bosque.
- Então eu não sou livre no bosque?!; como posso ser livre?!
- Os nossos mundos têm uma rede no meio, e por isso estamos limitados mas somos livres de cada lado. Também existe uma divisão entre o mundo exterior e o interior. No mundo exterior temos limites que são fortes demais para nós quebrarmos, mas no nosso mundo interior, os limites são nossos, e nós somos mais fortes do que eles, e podemos quebrá-los com vontade e se não desistirmos. Por isso, só dentro de ti podes ser verdadeiramente livre.
Sabes, quanto mais pequeno for o nosso mundo exterior, melhor o conhecemos, e depois, todo o tempo é para descobrir esse grande mundo interior onde voamos sem asas...
Oh!... Agora vou viver numa só árvore do bosque, e vou voar dentro de mim!
- Sim, mas depois de voares dentro de ti, voa também no teu mundo e vê-lo-ás de uma maneira diferente, as árvores e os voos terão um sabor especial. Não te limites, mas preenche todo o teu ser.
Victor Vaz da Silva
"A sabedoria deve vir pouco a pouco -- caso contrário ela esmagaria."
(Idries Shah)
"A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós." (Marcel Proust)
"Noventa porcento da sabedoria é reconhecimento. Encontre a mão de alguém e a aperte, enquanto há tempo." (Dale Dauten)
"Para adquirir conhecimento, é preciso estudar; mas para adquirir sabedoria, é preciso observar." (Marilyn vos Savant)
"A sabedoria é a parte suprema da felicidade." (Sófocles)
"Terminar o momento, encontrar o final da jornada em cada passo do caminho, viver o maior número de boas horas, é sabedoria." (Ralph Waldo Emerson)
"A sabedoria é filha da dor, e nasce com muitas lágrimas." (Ésquilo)
"A sabedoria deve vir pouco a pouco -- caso contrário ela esmagaria."
(Idries Shah)
O começo da sabedoria é encontrado na dúvida; duvidando começamos
a questionar, e procurando podemos achar a verdade." (Pierre Abelard)
"A simplicidade é o último degrau da sabedoria!" (Kalil Gibran)
"Saber e não fazer ainda não é saber." (Sabedoria oriental)
"Todo homem é um tolo por pelo menos 5 minutos todos os dias; a sabedoria consiste em não exceder este limite." (Elbert Hubbard)
"Espero que a nossa sabedoria cresça com a nossa força, e que nos ensine que quanto menos usamos nossa força, maior ela será." (Thomas Jefferson)
"A sabedoria não vem automaticamente com a idade. Nada vem - excepto rugas. É verdade, alguns vinhos melhoram com o tempo, mas apenas se as uvas eram boas em primeiro lugar." (Abigail Van Buren)
"Além da nobre arte de fazer coisas, existe a nobre arte de deixar coisas sem fazer. A sabedoria da vida consiste na eliminação do que não é essencial."
(Lin Yutang)
"O conhecimento chega, mas a sabedoria demora." (Alfred Tennyson)
"A sabedoria começa na reflexão." (Sócrates)
"O conhecimento é o processo de acumular dados; a sabedoria reside na sua simplificação." (Martin H. Fischer)
"Para alcançar conhecimento, adicione coisas todo dia. Para alcançar sabedoria, elimine coisas todo dia." (Lao Tsé)
"A sabedoria deve vir pouco a pouco -- caso contrário ela esmagaria."
(Idries Shah)
Isto está escrito no Talmud HEBREU,
Livro onde se recompilam os ditados dos
rabinos, através dos tempos... E termina dizendo:
...... Tome muito cuidado ao fazer chorar uma Mulher...
pois Deus conta as suas lágrimas !!...
A Mulher saiu da costela do homem.
Não dos pés para ser pisoteada.
Nem da cabeça para ser superior.
Mas do seu lado..., para ser igual.
.......Debaixo do braço, para ser protegida ......
E ao lado do coração, para ser Amada.
“Falar em perdas é falar em solidão, tristeza, desesperança, medo.”
Quando digo perdas, não estou me referindo apenas aos que morrem, mas a todos que, de alguma forma, nos deixam prematuramente, antes que estejamos preparados.
Um amigo que se muda para longe, um namoro interrompido abruptamente e até mesmo um ente querido que se vai, sempre provoca em nós uma sensação de vazio.
E por que isso? Porque sofremos tanto mesmo sabendo que estas perdas ou partidas inesperadas são inerentes à vida e que, portanto, não podemos controlá-las?
Não saberia responder com precisão ás perguntas acima, mas, o que me parece mais coerente é que nunca estaremos prontos para nos acostumarmos com a falta dos que amamos. Por mais que saibamos que a qualquer instante eles nos faltarão, temos sempre a predisposição em acreditarmos que quem nos ama nunca nos trairia, nos privando de seu afecto, carinho e amor.
Ledo engano.
São justamente aqueles que amamos que mais nos magoam com suas partidas inesperadas.
Vão-se sem aviso prévio e nos levam a felicidade, a fé na vida, o equilíbrio.
O que fazer então? Não amarmos? Não nos permitirmos gostar de alguém pelo simples facto de que seremos, mais cedo ou mais tarde, deixados para trás na vida, entregues às nossas angústias e remorsos por não termos dito tudo ou feito o suficiente por eles?
Creio que não.
Se há algo na vida que mais nos trás felicidade é sabermos que somos queridos e não seria honesto nos privarmos de tal sentimento por cobardia.
Um amor de pai e mãe, o carinho de um amigo ou afecto de uma relação a dois deve sempre se sobrepujar ao medo da perda.
Porque ela é inevitável; o sentimento, não. Deve ser exercitado todos os dias de nossas breves vidas.
Ele é o que nos move, nos dá o chão para que possamos caminhar pela vida com a certeza de que, haja o que houver, teremos sempre alguém com quem contar, que nos apoiará mesmo nos momentos em que não tenhamos razão.
Esta deve ser a maior lição deixada pelos que partem sem nos avisar. Lembrar-nos que devemos sempre curtir aqueles que amamos com a intensidade proporcional à brevidade de uma vida.
Porque, quando nos faltarem, saberemos que amamos e fomos amados, que demos e recebemos todo o carinho esperado, que construímos um sentimento que nenhuma perda poderá apagar. Este sentimento transcende o espaço e o tempo, não se limita ao contacto físico.
Torna-se parte de nós, impregnado em nossa alma, nos confortando nos dias difíceis, sendo cúmplice de nossas vitórias pessoais, norteando nossa conduta, nos fazendo sentir eternamente amados.
Que me perdoem os físicos, mas, neste caso, acredito sim que dois corpos podem ocupar o mesmo lugar no espaço.
Basta que permitamos sentir a presença dos que amamos dentro de nós, como se fossem parte de nossa alma. Só assim seremos inteiros.
“Aqueles que amamos nunca morrem,
apenas partem antes de nós".
Mãos que afagam... mãos que salvam...
O quanto da existência depende de nossas mãos?
Já no nosso nascimento, duas mãos nos aguardam, nos amparam, e constituem o nosso primeiro contacto com o mundo. Duas mãos que nos seguram, que nos despertam para a realidade fora do doce aconchego do ventre materno... que nos levam a dar os primeiros gritos, de inconsciente alegria, inocentes protestos, demonstração precoce da vida a palpitar.
Antes mesmo do nascimento, mãos se envolveram amorosamente, no processo de nossa fecundação...
E nas veredas da existência, seguimos numa perfeita simbiose entre mãos e consciência; elas concretizam necessidades e sentimentos: na luta quotidiana pela sobrevivência, as mãos paternas a nortear; as mãos dos que labutam em diferentes actividades e ajudam a construírem a evolução da Humanidade; as mãos do amigo em horas incertas e o roçar das mãos de dois amores no processo de realização dos sonhos mais íntimos...
No entanto, essas mesmas mãos que produzem, acariciam e amparam podem se transformar em veículos de práticas nocivas, de crueldade: para tomar o bem alheio... para violentar o próximo e até para usurpar o direito do nosso semelhante à vida.
Um leve toque de mão pode desencadear um cataclismo mundial.
Se fosse possível às mãos tornar-se seres independentes, nesses momentos, o quanto de tristeza não sentiriam ao perceber que se tornaram instrumentos da perfídia humana...
Cuidemos bem das nossas mãos... e não apenas em termos estéticos. Que entre as mãos e nossa consciência moral se estabeleça um perene vínculo de princípios elevados, para que elas signifiquem, sempre, instrumentos reais, semeadoras, profícuas e pacíficas...
Olhe para suas mãos agora... ... e reflicta se pode orgulhar-se delas. |
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